Cada vez mais a meteorologia tem acertado as previsões do tempo. Por trás delas existem diversos aparatos tecnológicos que auxiliam neste campo. Satélites, radares, balões atmosféricos, computadores e órgãos especializados trabalham para tornar esta medição precisa, entenda agora o funcionamento dos centros meteorológicos, mostrando quais tecnologias ajudam neste serviço e como acontece o processo até a informação chegar aos lares.
Centros de meteorologia
Os principais institutos de previsão do tempo no Brasil são o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Eles são órgãos do governo responsáveis pela análise da previsão do tempo e clima no país.
Os centros usam como base dados coletados internacionalmente assim como dados reunidos no Brasil. Para isso, contam com o monitoramento de satélites e de uma rede de estações espaciais espalhadas pelo país que garantem o funcionamento do serviço.
Satélites
Fundamentais para a previsão do tempo, os satélites captam imagens da superfície terrestre por sensor, possibilitando observar a existência de nuvens e a temperatura delas.
Em poucos minutos o meteorologista consegue ter uma avaliação do que acontece na atmosfera e assim fazer uma previsão para a hora seguinte.
Estes satélites são de agências internacionais e fornecem os dados obtidos aos centros que adquirirem uma estação de recepção. O satélite de uma agência norte-americana, o GOES, por exemplo, posicionado a 36 mil km de distância é um dos mais usados para ajudar nas previsões meteorológicas.
Estações meteorológicas
A estação de Observação de Altitude ou Radiossonda é um conjunto de sensores que mede a temperatura, umidade e pressão atmosférica enquanto é elevado até uma altura de 30km por um balão inflado com gás hélio. Através de uma antena GPS, mede-se a direção e a velocidade do vento e estes dados são enviados via rádio para a estação que processa os dados e gera uma mensagem a ser distribuída.
Outro modelo de estação meteorológica é o de Observação de Superfície Automática. Trata-se de uma central ligada a sensores para avaliar o clima. Eles medem a pressão, temperatura, radiação, direção e velocidade do vento. As informações são computadas minuto a minuto e transmitidas ao instituto a cada hora.
Existe também o modelo de Superfície Convencional. Ele é composto por sensores isolados que registram os parâmetros de análise, que são lidos e anotados por um profissional e enviados a um centro coletor.
Erros nas previsões
Apesar de cada vez menos equívocos ocorrerem nas previsões do tempo, estes erros acontecem por causa principalmente das diferenças nos cálculos fornecidos pelos diversos centros meteorológicos mundiais. Cada centro tem um tipo de cálculo, e, às vezes, a diferente inserção de algum fator condicionante causa erro na previsão final. Outro fator é a chamada “condição inicial da observação”, ela é feita por um arredondamento e este pequeno erro de medida pode levar a um erro maior no cálculo.
A Organização Mundial de Meteorologia, OMM, de que o Brasil faz parte, é a instituição das Nações Unidas que ajuda a evitar erros nas previsões. Ela promove também a cooperação climática entre os países membros e agências, facilitando a troca de informações, transferência de tecnologia e investigação conjunta.
A previsão do tempo ajuda cada vez mais na precaução de catástrofes, auxiliando no cotidiano das pessoas e ajudando a entender o funcionamento do planeta. E o avanço das tecnologias é fundamental para o desenvolvimento desta ciência.
fonte: techtudo
fonte: techtudo
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