Há bastante tempo existe certa oposição a que se ensine crianças a acreditar em Papai Noel. Alguns cristãos dizem que a tradição de Papai Noel desvia das origens religiosas e do propósito verdadeiro do Natal. Outros críticos sentem que Papai Noel é uma mentira elaborada e que é eticamente incorreto que os pais ensinem os filhos a crer em sua existência. Ainda outros se opõem a Papai Noel como um símbolo da comercialização do Natal, ou como uma intrusão em suas próprias tradições nacionais.
Uma das pessoas que ajudaram a dar força à lenda do Papai Noel foi Clemente Clark Moore, um professor de literatura grega de Nova Iorque, que lançou o poema Uma visita de São Nicolau, em 1822, escrito para seus seis filhos. Nesse poema, Moore divulgava a versão de que ele viajava num trenó puxado por renas. Ele também ajudou a popularizar outras características do bom velhinho, como o fato dele entrar pela chaminé.
O caso da chaminé, inclusive, é um dos mais curiosos na lenda de Papai Noel. Alguns estudiosos defendem que isso se deve ao fato de que várias pessoas tinham o costume de limpar as chaminés no Ano Novo para permitir que a boa sorte entrasse na casa durante o resto do ano.
Vestimenta do Papai Noel
Até o final do século XIX, o Papai Noel era
representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o
cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A
roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi
apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano.
Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola
mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as
cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando
a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.
São Nicolau
São Nicolau era muito generoso. Diz a lenda que para auxiliar três moças
que não tinham dotes para o casamento e poderiam assim ficar desamparadas,
jogou um saco de moedas pela chaminé da casa, as quais caíram dentro de sapatos
e meias que estavam no fogão.
Sua figura popularizou-se por sua generosidade, em especial com as
crianças, por isso foi nomeado patrono delas pelo povo da Holanda, e sua fama
pouco a pouco se espalhou.
A fama de generoso do bom velhinho, que foi considerado santo pela
Igreja Católica, transcendeu sua região, e as pessoas começaram a atribuir a
ele todo tipo de milagres e lendas. A uma delas lhe deveu o mito de
distribuidor de presentes que lhe converteria finalmente em Santa Claus.
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